terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Discos de vinil, tecnologia do passado.


O disco de vinil fez parte de minha infancia, sempre lembro  dos discos da xuxa que tinham aqui em casa (tinham 2 ou 3), sempre que iamos comemorar um niver aqui quando criança a xuxa era trilha sonora garantida para animar a festinha.
Em 1948 surgia o vinil, com qualidade e maior tempo de gravação jogando para escanteio o disco de 78 rotações (disco de goma-laca), o irmão seu irmão mais velho.

Trata-se um disco de material plástico (normalmente cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).


Se tinha uma coisa que eu sempre tive curiosidade era como se faziam os discos, sempre viajei em como aquele som saia do "bolachão", selecionei um video que mostra o processo fabricação do disco de vinil, esse processo não é exatamente como a 50 anos atras mais mesmo assim não deixa de ser interessante.


Diferentes formatos dos discos:

  • LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria como, Twelve inches--- ou, "12 polegadas" (em português) ). Disco com 31 cm de diâmetro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença entre as primeiras gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por minuto).
  • EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17 cm de diâmetro e que era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
  • Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single Play (também conhecido como, seven inches---ou, "7 polegadas" (em português) ); ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado .
  • Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado.

Como os discos são tocados?


Por quase um século, o toca-discos foi a forma mais comum de ouvir música, discursos, lições de idiomas e outras formas de ensino gravado. O design foi refinado ao longo dos anos, mas o conceito pouco mudou, e as partes básicas continuaram as mesmas.

O prato é a bandeja circular sobre a qual o disco é posicionado. Um pino colocado no centro segura o disco no lugar por meio de seu orifício central. O prato metálico é recoberto de borracha ou plástico, o que protege o disco contra arranhões. O prato gira com a ajuda de uma correia propulsora ou de um sistema de propulsão direta.

A agulha é o menor e talvez o mais importante componente do toca-discos. Ela é feita de diamante ou de outro material de alta dureza, e tem forma de cone; fica suspensa por uma tira de metal flexível. A ponta da agulha é a única parte que toca a superfície do disco, e se deixa orientar pelos sulcos espiralados do disco, capturando vibrações que posteriormente serão convertidas em sons.

A agulha fica em uma das pontas do braço, que fica montado na lateral do toca-discos em posição paralela ao disco. Com a agulha posicionada no sulco periférico do disco, o braço acompanha os sulcos em sua espiral que conduz ao centro, percorrendo o disco em um arco enquanto o disco gira por sob ele. Enquanto isso acontece, as vibrações são transmitidas pela tira de metal flexível e cabos abrigados no braço até o cartucho, na base do braço.

O cartucho recebe as vibrações, que são convertidas em sinais elétricos por meio de uma bobina em um campo magnético. Os sinais elétricos são conduzidos por cabos para o amplificador, que reforça a potência do sinal. Eles então são reconvertidos em sons emitidos pelos alto-falantes.

Inicialmente, os sons gravados eram em geral monofônicos, o que significa que todos os sinais sonoros são combinados e emitidos por meio de um único alto-falante ou canal. A introdução de sistemas de som estereofônicos, em 1958, permitiu som mais rico e realista, com a gravação de duas ondas sonoras. Ao serem executadas, as vibrações viajam simultaneamente por dois canais diferentes e são convertidas e dispersadas por meio de alto-falantes separados.


Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, "naturalidade" e espacialidade do som. Estas justificativas não são tecnicamente infundadas, visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em todos os quesitos as do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas digitais são simulados através de técnicas de dithering.
Até hoje se fabrica LP e toca-discos, que ainda são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música em geral.


O meu objetivo com esse post foi apresentar o vídeo(achei no youtube) de como é fabricado o disco de vinil, é basicamente 100% de ctrl+c e ctrl+v, só não podia mostrar o vídeo sem (copiar) contar um pouco da historia.





Fontes:
www.google.com.br
wikipedia.org
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/toca-discos.htm 



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